O catarinense que vem de grande evolução no arremesso do peso
Darlan Romani não gosta de falar nas marcas e no que poderá fazer em competições. É comedido nas opiniões e avesso a prognósticos. Mas o brasileiro, que compete a qualificação do arremesso do peso nesta quinta-feira (3/10), sétimo dia de disputas no Mundial de Doha, Catar, vem de uma temporada muito regular em 2019. Darlan Romani está no Grupo A da qualificação do arremesso do peso, que será às 13:20 (horário de Brasília). O SporTV 2 transmite as provas ao vivo, a partir das 10:15 (de Brasília).
Darlan (Pinheiros) chegou a Doha no dia 28 de setembro à noite. Estava na Europa onde competiu na última etapa da Liga Diamante, em Bruxelas (BEL), no dia 5. Depois seguiu para León, Espanha, para a última fase de preparação, juntamente com o seu treinador há 9 anos, o cubano Justo Navarro.
“Combinamos de não falar em competição. Ele sempre fala treinei, está tudo bem, falamos da Alice (filha do casal, de 4 anos), da família. Me parece o Darlan de sempre, sereno, seguro… Desinstalou o face e o insta do celular e está super focado, está com ele mesmo”, afirmou Sara Romani, mulher de Darlan, que está em Bragança Paulista.
Razões para este catarinense de Concórdia, nascido no dia 4 de abril de 1991, estar confiante não faltam. Mas vai ter adversários duríssimos em Doha, todos eles com resultados acima dos 22 m em 2019: Darell Hill (EUA), Tomas Walsh (NZE) e Konrad Bukowiecki (POL), no Grupo A, o mesmo de Darlan, e ainda o campeão olímpico Ryan Crouser (EUA), Michat Haratyk (POL), Joe Kavacs (EUA) e Bob Bertene (LUX), no Grupo B.
Darlan terminou 2018 em quinto lugar no Ranking Mundial, com 22 m, entrando de vez no grupo dos maiores arremessadores da história. Também venceu a Copa Intercontinental da IAAF, disputada em Ostrava, na República Tcheca, quando integrou a equipe das Américas.
Em 2019, Darlan Romani, que mora em Bragança Paulista e treina no Centro Nacional de Desenvolvimento do Atletismo (CNDA) da CBAt, vive uma temporada estável. Tem como melhor marca o arremesso de 22,61 m, obtido em 30 de junho quando venceu o Prefontaine Classic, etapa de Stanford da Liga Diamante (marca que lhe garante o segundo lugar no Ranking Mundial da IAAF da temporada). Era recordista sul-americano com 22,00 m (15/9/2018). Com os 22,61 m superou também o índice olímpico fixado pela IAAF para os Jogos de Tóquio 2020.
Voltou a arremessar acima dos 22 metros no Mityng ny Rynku Kosciuski, Bia?ystok, na Polônia. Fez 22,02 em 7 de julho. E no Pan-Americano de Lima (PER) fez 22,07 m no dia 7 de agosto, levou o ouro com recorde pan-americano, vencendo também uma febre alta da véspera.
Na Liga Diamante ficou com a medalha de bronze na etapa de abertura, justamente em Doha (21,60 m), em 3 de maio, no mesmo Estádio Internacional Khalifa, onde está sendo realizado o Mundial. Depois levou mais dois bronzes, em Roma (21,68 m), em 6 de junho, e em Paris (21,56 m), em 24 de agosto.
Começou a temporada ao ar livre no Torneio Atletismo Paulista, em 23 de fevereiro, com 21,83 m, venceu o GP Brasil Caixa de Atletismo (26/4), com 21,69 m, e foi campeão sul-americano em Lima, Peru, com 21,00 m (25/5).
Fernanda Borges (IEMA) se qualificou para a final do lançamento do disco neste sexto dia de provas (2/10) do Mundial de Doha, com a marca de 62,33 m (10º lugar no geral). A melhor na classificação foi a cubana Yaimé Pérez, com 67,78 m. A gaúcha de Santa Cruz do Sul, que treina com João Paulo Alves da Cunha, tem como melhor marca pessoal 64,66 m (15/9/2018, em Bragança Paulista).
“Estou me sentindo bem, feliz. Sabíamos que eu teria de lançar 62 metros para ir a final, mas ainda errei um pouco a técnica – o disco saiu muito baixo – e dá para melhorar. Na qualificação existe uma grande tensão porque são apenas três lançamentos e queimei o segundo. Na final é uma nova competição e vou brigar para ficar entre as oito melhores e acho que dá para melhorar a minha marca”, afirmou Fernanda, que disputa a primeira final em seu quarto Mundial Adulto.
Geisa Arcanjo (Pinheiros) não avançou para a decisão do arremesso do peso. “Infelizmente, eu me mato de treinar, mas não é para isso. Foi performance mesmo, hoje não foi meu dia. Eu tive um ano irregular, depois consegui me reerguer um pouco, mas esse resultado não reflete a minha dedicação”, disse Geisa, sexta colocada na Olimpíada de Londres 2012 (com 19,02 m, sua melhor marca) e nona no Rio 2016.
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