Crédito imagem: Divulgação Burle Productions
Nesta quinta-feira (17), às 22h, aconteceu a estreia da terceira temporada de Gigantes do Surfe, no Canal Off. O programa é comandado pelo surfista de ondas grandes, Carlos Burle.
Nessa temporada, Burle vai atrás dos picos de ondas grandes sempre acompanhado dos surfistas locais e dos maiores Big Riders, como é o caso da promessa nacional do surfe, Lucas Chumbo.
“Nós vamos estar explorando lugares extremos, então pode esperar muita onda grande, os melhores surfistas do mundo, a experimentação dos equipamentos com uma tecnologia mais contemporânea e sendo testados em condições intensas.”
Carlos Burle também afirma que o programa não vai trazer apenas ondas grandes. Nos episódios, o público pode contar com muita lição de vida e diversas experiências.
“As pessoas vão poder ver os diferentes temperamentos dos surfistas, as personalidades, como o ambiente muda de um lugar tropical para outro muito frio, uma onda muito difícil para uma que tem um desafio diferente da outra, a cultura dos lugares, os valores, que, para mim, é algo fascinante.”
Atualmente, Burle é treinador de Lucas Chumbo. Próximo dos surfistas da nova geração, ele declara a sua admiração por esses atletas, que estão cada vez mais focados na preparação física e, consequentemente, gerando resultados melhores.
Com a entrada do surfe nas Olimpíadas, Carlos Burle acredita que a atenção para a modalidade aumentou e que os novos sufistas encaram isso com muito vigor, onde vão representar o esporte de uma outra forma e em uma plataforma diferente.
“Eu consigo ver o desejo de transformação dos valores, de sustentabilidade, saúde, qualidade de vida, verdades, ou seja, valores que tem mais a ver com o que a gente tá vivendo hoje. É um desafio, porque você tem o esporte sendo convidado a participar de um investimento muito maior, mas ao mesmo tempo, você não quer se perder totalmente para aquilo, porque você tem os seus valores. O surf entra nesse momento também como estilo de vida e a gente não quer se corromper.”
Bicampeão mundial, Burle enxerga os desafios acontecendo de forma diferente para os competidores do Campeonato Mundial de Ondas Grandes, que hoje em dia conta com menos etapas.
“Existe uma parte da comunidade que quer remar e outra parte que quer fazer tow-in. No futuro, eu vejo uma conexão entre esses dois esportes. O esporte do surfista sozinho, enfrentando as ondas grandes com a prancha dele, e ele em equipe, com o jet ski, pegando também essas ondas grandes. Talvez as pessoas ainda não estejam vendo isso, mas eu vejo.”
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