Esporte que combina subir uma parede e velocidade teve exibição em Niterói
Não é de hoje que o homem sonha sempre em estar em lugares altos e atingir diversos picos pelo mundo. Mas e quanto a competir para ver quem sobe rápido uma montanha ou uma parede de escalada? É dessa forma que surgiu a escalada de velocidade e que teve uma exibição de como ela é no Caminho Niemeyer em Niterói na manhã de hoje (12/1/2020) com alguns dos melhores atletas do mundo e com o que temos no Brasil.
E se você acha é um esporte demorado, deve conhecer a escalada de velocidade. A competição é mais rápida que os 100m rasos na pista e se piscar os olhos, poderá perder tudo o que aconteceu.
O esporte que fará parte do programa olímpico em Tóquio este ano como exibição, conta com uma parede de 15 metros de altura onde dois atletas disputam lado a lado para ver quem é o primeiro a chegar no topo. Na competição de hoje, foram três baterias classificatórias, duas semifinais e uma final tanto no naipe feminino, quanto masculino.
E quem faturou no masculino foi o ucraniano Konstantyn Pavlenko que venceu o número 1 do mundo, o russo Vladislav Deulin que acabou não completando a sua última escalada.
“Teve muita torcida para os atletas brasileiros, afinal eles estão em casa. Eu gostei da presença deles, fizeram bastante barulho”, contou Pavlenko, vencedor do torneio masculino, que também falou de suas expectativas em competir em Jogos Olímpicos: “Eu sou só escalador de velocidade, então para mim não será fácil ir para as Olímpiadas de Tóquio, já que é um evento combinado das três modalidades, mas acho que 2024 será o nosso ano. Como vai ser só velocidade, a gente consegue competir no nosso melhor”.
Já no feminino, a russa Elizaveta Ivanova desbancou a polonesa Aleksandra Kalucka.
Entre os destaques brasileiros na competição, uma curiosidade: Mãe e filho estiveram participando. Camila e Lucca Macedo que são de Curitiba estavam felizes em poder competir com os melhores do mundo e ainda aproveitam a oportunidade de divulgar o esporte para um público mais geral, mesmo lamentando não haver nenhum tipo de parede como a que teve a competição hoje.
“Foi incrível uma competição dessas! Quem dera ter uma parede dessas para treinar o ano inteiro. Onde treinamos em Curitiba, é uma parede que é nem 20% dessa e hoje estou curtindo bastante tirar fotos com o público e quem sabe assim, não viramos inspiração para essas pessoas” – Comentou Camila.
Atleta da casa, a niteroiense Luana Riscado ficou animada de ver o público da sua cidade assistindo a competição. Ela que treina também em uma parede diferente dessa em Botafogo, adorou a oportunidade que teve.
“Foi o máximo, estava em minha cidade e é a primeira vez que tenho uma competição dessas no Rio e quem sabe no mundo. Aqui no Rio não tem nada parecido. Temos uma chance agora em fevereiro no panamericano de entrar nos jogos e farei o possível para conseguir essa vaga para o país”, comentou.
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