Evento abriu calendário de corridas da cidade
Crédito: Bruno Neves Lopes/EAZ
Feriado de São Sebastião na cidade maravilhosa é motivo para algo certo para qualquer corredor. É dia de comparecer ao Aterro do Flamengo pela manhã para participar da corrida do padroeiro da cidade que contou com as distâncias de 5 e 10 km e abriu oficialmente o calendário de corridas do Rio de Janeiro.
E nessa edição de 2020, os corredores tiveram uma grata surpresa. Diferente da tradição da corrida oferecer uma prova bem quente, os corredores tiveram uma condição de tempo fechado e temperatura que não passou dos 25c, algo incomum para o verão carioca que beira sempre os 40c e tornou possível uma boa estreia na temporada.
Mas antes de fazermos uma avaliação, que tal valorizar aqueles atletas que foram brigar pelo pódio? Nos 10 km, o vencedor foi Ronald Lopes seguido por Eliezer de Jesus que conseguiram correr na casa dos 32 minutos e disputaram a prova até o final. Já no feminino, Rejane Bispo dominou com 36 minutos deixando Viviane Amorim com mais de um minuto de vantagem.
Já nos 5 km, a disputa foi mais apertada entre Maicon da Rocha e Fabio dos santos que chegaram com apenas dois segundos de diferença com 15 minutos de prova. No feminino, Laura Morales e Liu Casteli chegaram na frente com tempo na casa de 17 minutos.
Foi nossa 12o participação da Corrida de São Sebastião. No ano passado, foi a primeira vez que a corrida não contou com o patrocínio de um banco e houveram diversas reclamações desde a retirada das kits até a pegar pertences no guarda-volumes. E será que houve uma melhora?
A retirada do kit foi transferida de uma sala no Centro para uma loja num shopping no Leblon, o que foi um ganho significativo de espaço e conforto, sem contar um aumento no horário para a sua retirada. Como esse momento é a entrada de uma corrida, a melhora foi grande.
Com o horário de largada as 7:30 e sem horário de verão, poderia a corrida ser bem quente, mas a natureza fez a sua parte e ajudou os participantes. A largada foi dividida em elite, vip e geral e poderíamos ter usado a vip, mas nada como ir com a galera e ir conquistando posições ao longo do percurso. Ainda não houve uma divisão por ritmos, mas ao final do segundo km, foi possível atingir a velocidade que pretendíamos correr.
Os postos de hidratação estavam bem espalhados no percurso com uma média de um a cada 2,5 km o que se mostrou suficiente no dia como hoje. Em outros anos, havia os chuveirinhos, mas não houve necessidade deles no percurso e havia um na chegada para dar aquele refresco.
A dispersão estava tranquila ao menos quando passei. Uma pequena fila, mas nada que comprometesse. Não usei os serviços do guarda-volumes, mas parecia um movimento relativamente tranquilo.
Se a organização fez a parte dela, tínhamos que fazer a nossa. Há dois anos que a Corrida de São Sebastião estava entalada na garganta quando não tivemos bons resultados. Em 2018 foi um problema estomacal e 2019 vinhamos de uma virose e sem condições de tentar algo. Mas 2020 tudo foi diferente!
Apesar de ser a primeira do ano, o ciclo de treinamento para temporada já começou ainda no ano passado e serviu como um teste-controle do que virá pela frente. Entregamos em 52 minutos, próximo aos 51 min de outros anos (das minhas 12 participações, fiz esse tempo em 8 delas).
Até a meia maratona em junho faltam 5 meses e agora é treinar forte para ela passando por outras corridas até lá.
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