Maior torneio da América do Sul começa amanhã com o Qualifyng
Crédito: Felipe Duest
Se o mês de fevereiro é o do carnaval, de uns tempos para cá passou a ser também do tênis na cidade maravilhosa que receberá no Jockey Club Brasileiro na Gávea alguns dos melhores atletas ranqueados e que irão disputar o Rio Open de Tênis.
O torneio ele é do chamado grupo ATP 500, uma série de 13 torneios que acontecem ao longo do ano que geram uma grande pontuação aos atletas que buscam um melhor lugar no ranking mundial da entidade em busca de prestígio e melhor premiação.
Na mesma época do Rio Open, os ATP 500 de Roterdã que acontece nessa semana, de Acapulco e de Dubai na semana seguinte e que são realizados em quadra dura e com premiação mais interessante, acabam trazendo dificuldade ao torneio para formar seu line-up e que são poucos dos melhores do mundo que vem para cá jogar, ainda mais pelo fato do torneio ser no saibro.
Mas mesmo assim, nessa sétima edição, o torneio trará novamente o austríaco Dominic Thiem, número 4 do mundo e que foi recentemente vice-campeão do Austrália Open, o argentino Diego Schwartzman que já faturou um título por aqui, o campeão do ano passado, o sérvio Laslo Djere e também o uruguaio Pablo Cuevas. Infelizmente o italiano Matteo Berrettini atual número 8 que foi semi-finalista do US Open que disputou o ATP Finais foi a primeira baixa do torneio por estar lesionado.
Na chave de duplas, Marcelo Melo vem para jogar com sua dupla o polonês Lukasz Kubot e Bruno Soares vem com o croata Mate Pavic. Eles que são figuras carimbadas e presentes em todas as edições, nunca conseguiram chegar ao título da competição, tentarão novamente com suas respectivas duplas algum lugar ao sol.
Na chave de simples, os brasileiros Felipe Meligeni e Thiago Wild estão entrando no torneio através de Wild Card dada pela organização do torneio.
Como diz o jargão popular: “O Rio não é para amadores”, o mesmo vale para o torneio. Ao longo dos sete anos de competição, somente no primeiro ano em que o espanhol Rafael Nadal foi campeão, nos outros anos, a competição mostrou ser uma verdadeira loteria onde nem sempre o melhor vence e sim aquele que se adapta melhor as condições da cidade.
A edição de 2019 é uma prova disso onde os cabeças de chave caíram na primeira rodada da competição e a final foi entre dois desconhecidos até então o sérvio Djere e o canadense Aujer-Aliassiane que jamais seriam cogitados a disputar o título.
A maior dificuldade sem dúvidas do torneio é o clima da cidade. O mês de fevereiro no Rio alterna entre o calor extremamente forte com temperatura beirando os 40c e aquela forte chuva no final da tarde que muitas vezes força o cancelamento das partidas e obriga os atletas a jogarem sob o forte calor no dia seguinte.
Nem só de tênis vive o Rio Open. Ao lado de suas quadras, haverá ativação de patrocinadores como também uma praça de alimentação que contará com telão para acompanhar as partidas. A novidade fica por conta dos shows. Sem um palco fixo, alguns músicos irão se revezar por diversos cantos do Jockey Club e até na quadra com um som diferente.
Ainda é possível comprar ingressos para todos os jogos do torneio pelo site oficial e quando o torneio começar, a bilheteria na entrada do Jockey Club. Do lado de fora, os cambistas estarão em ação tentando vender bilhetes mais caros, podendo você comprar um ingresso falso. Evite-os e compre somente em locais oficiais.
Não haverá estacionamento no local. Mas aqueles que desejarem ir de carro mesmo assim, o melhor local é no Parque dos Patins na Lagoa que fica a menos de 10 minutos de caminhada da entrada do Jockey Club. A melhor forma de chegar ao local é de ônibus descendo próximo ao hospital Miguel Couto na Bartolomeu Mitre ou na Praça Santos Dumont na Gávea.
Para as semifinais e final que serão durante o carnaval, a melhor opção é ir de metrô descendo na estação Antero de Quental e caminhar cerca de 10 a 15 minutos até a entrada, valendo o mesmo na saída onde o metrô funcionará 24 horas nesse período.
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