Ídolo brasileiro conversou com jornalistas na tarde de hoje
Crédito: Bruno Neves Lopes/EAZ
O terceiro dia de Rio Open começou com um bate-papo para jornalistas com a lenda Gustavo Kuerten, o Guga deu uma coletiva de imprensa e conversou sobre o que está acontecendo no tênis brasileiro e no mundial. Segue alguns destaques:
O Thiago Wild é um cara que tem tudo para ser o grande nome do tênis. Ele passou por todas as etapas e venceu em todas as categorias que venceu e está tendo experiencias precoces. Está ai a importância do torneio e ver o Orlandinho e o Luz e chegam aqui e vencem a dupla numero 1 do mundo. O tênis é isso, é trabalhar bastante que as coisas acontecem. Quem dera que o tênis fosse mais corriqueiro, mas é o oposto disso e esse torneio faz toda a diferença. O Felipe chegando e se chegar assim, pode ser um dos 100%. Ele conseguiu aproveitar um momento de oscilação e conseguiu vencer um set do Thiem. Para décima edição, se o trabalho continuar assim, quem sabe não podemos ter um brasileiro campeão aqui no Rio?
Quando tinha os campeonatos, não ajudou a elevar as boas experiencias. Nem tudo é só fazer torneio e agora está mais enxuto. Trazer um atleta número 1 do mundo ajuda a trazer um público, mas não é tudo. E hoje levar os jogadores para fora traz um aumento de custo e isso pode não contribuir em nada. Precisa ter na verdade, o processo todo e é algo demorado e pode levar uns 30 a 40 anos. Você precisa trabalhar com menos, mas não pode deixar de trabalhar e poder fazer algo mais sustentável.
É o maior oponente de Nadal no saibro na atualidade. Ele chegou a vencer na temporada, mas não na final de Roland Garros. Ele ainda não teve essa chance, mas está bem próximo para conseguir suportar. Ele prefere jogar no saibro a na dura e a tendência é que ano que vem a próxima geração começa a tomar espaço. Não esperava que Nadal, Federer e Djokovic pudessem suportar tanto tempo jogar no auge como estão. Ele e o Zrever são os que acredito que sejam capazes de vencer o trio mágico. O Thiem é um cara que bate na trave, mas a cada ano está encostando cada vez mais.
Ele tomou alguns caminhos diferentes e tivemos uma dificuldade de auxiliá-lo. Ele começou numa crescente e acabou se lesionando. Tivemos uma aproximação de 3 a 4 meses e depois ele foi para um caminho dele. A carreira dele foi a segunda melhor do nosso país e fez bastante por nós. Seria importante ele estar bem para o Time Guga, mas temos que rever como ele poderá ser melhor aproveitado.
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