Crédito: Wagner Carmo/CBat
O paulista Felipe Bardi (SESI-SP) e a carioca Vitória Rosa (Pinheiros-SP) são os atletas mais rápidos do País. Afinal, eles venceram no início da noite desta quarta-feira (22/6) a prova feminina e masculina dos 100 m, uma das mais nobres do esporte, do XLI Troféu Brasil Interclubes de Atletismo, disputadas no Estádio Olímpico Nilton Santos, no Rio de Janeiro.
Felipe comemorou muito a primeira medalha de ouro na competição, com 10.13 (1.4). “Era um título que não tinha. Sou campeão sul-americano, mas não era brasileiro. Fiquei feliz também com a forma como venci. Terminei a prova totalmente desequilibrado e não sei como não caí”, lembrou o velocista. “Ainda vou disputar os 200 m, que não é a minha prova, e o 4×100 m, onde o SESI está entre os favoritos, já que eu, o Erik e o Lucas Conceição disputamos a final dos 100 m.”
Campeão sul-americano dos 100 m, em Guayaquil-2019, o velocista nascido em Americana (SP) está qualificado para o Mundial do Oregon, nos Estados Unidos, que será disputado de 15 a 24 de julho.
Aliás, os três primeiros colocados nesta quarta-feira estão com vagas garantidas na competição. Rodrigo do Nascimento (CT Maranhão-MA), que obteve o índice exigido para Oregon na semifinal da prova, com 10.04, correu a final também com 10.13 e ficou com o segundo lugar na foto de chegada. Já Erik Cardoso (SESI-SP) terminou em terceiro, com 10.26. O velocista tem a melhor marca entre os qualificados, com 10.01, portanto abaixo do índice exigido de 10:05.
A preparação final para o Mundial de Felipe Bardi será feita em Santo André (SP). “Só devo sair do Brasil agora para viajar para os Estados Unidos. Vou continuar treinando forte e focado para Oregon”, completou.
Com o resultado, foram definidos os atletas que representarão o Brasil no revezamento: Felipe Bardi, Rodrigo do Nascimento, Erik Cardoso, Derick Souza (Pinheiros-SP) e Gabriel Aparecido Garcia (ADEFUT-SP).
“Fiquei muito feliz com mais uma medalha nessa competição muito importante. Gosto muito de disputar o Troféu Brasil. Mas meu foco está voltado todo para o Campeonato Mundial do Oregon”, disse a velocista, que irá disputar ainda os 200 m e o revezamento 4×100 m no Engenhão.
Sem pressão, Vitória não se preocupa em disputar diversas provas na mesma competição. “Fiz isso no Pan-Americano de Lima, em 2019, e estou acostumada. Treino para isso”, comentou a atleta qualificada para os 100 m e 200 m em Oregon. “No Troféu Brasil tem de se ir passo a passo, degrau por degrau”, concluiu.
Outras duas finais foram disputadas na segunda etapa da competição: a dos 5.000 m feminino e masculino. A catarinense Simone Ponte Ferraz (APA/SECEL Jaraguá do Sul-SC) conquistou o bicampeonato ao completar a prova em 16:02.34. “Estou passando pelo melhor momento de minha carreira e muito feliz. Ganhar o bicampeonato é extraordinário”, comentou a atleta, de 32 anos, que representou o Brasil nos 3.000 m com obstáculos na Olimpíada de Tóquio.
Jenifer do Nascimento e Graziele Zarri, ambas atletas do Pinheiros-SP, terminaram na segunda e na terceira colocações, com 16:05.60 e 16:07.74, respetivamente.
No masculino, André Luiz Silva Antônio (Praia Grande) foi o vencedor com 14:09.11. Gilmar Silvestre Lopes (ABDA-SP) ficou em segundo lugar, com 14:16.55, seguido da Wendell Jerônimo Souza (ACORR-MT), com 14:18.34.
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