O Rugby de sete é uma forma de rugby que se distingue pelo número reduzido de jogadores em campo e pela duração mais curta das partidas. Ao invés dos tradicionais quinze jogadores por equipe, cada time é composto por apenas sete atletas. Essa redução no número de jogadores exige uma adaptação estratégica, onde a velocidade e a resistência física são cruciais para o sucesso.
As partidas são notoriamente rápidas e intensas, com cada jogo consistindo de dois tempos de sete minutos, ao contrário dos quarenta minutos de cada tempo no rugby tradicional. Essa estrutura compacta resulta em um ritmo acelerado, proporcionando um espetáculo dinâmico e empolgante tanto para jogadores quanto para espectadores.
Apesar das diferenças no número de jogadores e na duração das partidas, o campo utilizado no Rugby de sete mantém as mesmas dimensões do rugby convencional. Isso significa que os jogadores têm mais espaço para se movimentar, o que aumenta a importância da velocidade e da agilidade. A habilidade de cobrir grandes áreas em um curto período de tempo é fundamental, tornando a resistência física um requisito indispensável para os atletas que participam desta modalidade.
A natureza acelerada do Rugby de sete também se reflete nas substituições e na recuperação dos jogadores. Com menos tempo em jogo e uma intensidade elevada, os jogadores precisam estar em excelente condição física para manter o desempenho ao longo dos dois tempos.
O Rugby Seven foi incluído no programa olímpico pela primeira vez nos Jogos Olímpicos de 2016, realizados no Rio de Janeiro. Esta inclusão marcou um momento significativo na história do esporte, resultado de esforços contínuos da World Rugby, anteriormente conhecida como International Rugby Board, para promover a modalidade globalmente. A decisão de incluir o Rugby de sete nas Olimpíadas não foi repentina; decorreu de um processo rigoroso que envolveu diversas demonstrações e torneios ao longo dos anos, mostrando o potencial do esporte como uma competição olímpica vibrante e emocionante.
Seleções de destaque
Diversas seleções se destacam no cenário do Rugby de sete, com performances notáveis em competições internacionais. Entre as mais proeminentes estão a Nova Zelândia, Fiji e África do Sul, que possuem históricos de sucesso tanto em torneios como a Série Mundial de Rugby de sete quanto no rugby tradicional.
A Nova Zelândia é uma das seleções mais dominantes. Com uma combinação de habilidades técnicas, táticas e físicas, os All Blacks Sevens se destacam pela consistência e resiliência em campo. A equipe neozelandesa acumulou vários títulos na Série Mundial de Rugby de sete, além de ter conquistado a medalha de ouro nos Jogos da Commonwealth e o título da Copa do Mundo. Jogadores como DJ Forbes, considerado um dos grandes capitães da história, e Tim Mikkelson, conhecido por sua versatilidade e resistência, são figuras icônicas que contribuíram para o sucesso da equipe ao longo dos anos.
Fiji, por sua vez, é famosa por seu estilo de jogo criativo e habilidade excepcional. A seleção fijiana emocionou o mundo ao conquistar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 2016, em uma atuação que combinou destreza e trabalho em equipe. Jogadores como Jerry Tuwai, com sua rápida aceleração e agilidade, e Osea Kolinisau, conhecido por seu excelente controle de bola e liderança.
África do Sul também é uma potência , com um histórico de conquistas impressionante. Conhecida como os Blitzboks, a seleção sul-africana se destaca por sua solidez defensiva e capacidade de contra-ataque. A equipe acumulou vários títulos na Série Mundial de Rugby de sete, e jogadores como Cecil Afrika, com sua precisão no chute e visão de jogo, e Seabelo Senatla, famoso por sua velocidade e habilidade de finalização, são exemplos dos talentos que compõem a equipe.
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