Alessandra Cabral/CPB
O taekwondo paralímpico é uma modalidade adaptada deste tradicional esporte de combate, projetada para incluir atletas com deficiências físicas. Originário da Coreia do Sul, o taekwondo convencional é conhecido por sua ênfase em chutes, técnicas de autodefesa e desenvolvimento de disciplina mental e física. No entanto, a versão paralímpica foi ajustada para garantir que atletas com diferentes tipos de deficiência possam competir de maneira justa e segura.
Além disso, os equipamentos utilizados no taekwondo paralímpico são adaptados para atender às necessidades específicas dos atletas. Isso inclui proteções adicionais e modificações nos uniformes para garantir conforto e segurança durante as lutas. As regras também são ajustadas para refletir as capacidades dos competidores, com foco em técnicas de combate que sejam acessíveis e eficazes para todos os participantes.
Nas paralímpiadas, somente é disputada a classe K44 que inclui atletas com amputação unilateral do cotovelo até a articulação da mão, dismelia unilateral, monoplegia, hemiplegia leve e diferença de tamanho nos membros inferiores, amputação bilateral do cotovelo até a articulação da mão, e dismelia bilateral.
Mas o taekwondo paralímpico possui outras classes que são definidas pela letra P (poonse – forma) e K (kiorugui – luta). A modalidade de Poonse é disputada por atletas com deficiência visual – P10, deficiência intelectual – P20, deficiência física – P30 e baixa estatura – P70. A classe KP60 é para surdos, na K, também também até k41 a k43 para outras deficiências físicas.
O taekwondo paralímpico é um esporte que tem visto o surgimento de inúmeros atletas notáveis que, com suas histórias inspiradoras, superaram desafios significativos para alcançar o sucesso. Esses atletas não somente conquistaram títulos importantes, mas também desempenharam um papel crucial na promoção e crescimento do taekwondo paralímpico em nível global.
Um exemplo destacado é o iraniano Mahdi Pourrahnamaahmad, que se tornou uma figura de proeminência no taekwondo paralímpico. Com uma carreira marcada por diversas vitórias em campeonatos mundiais, Mahdi superou adversidades pessoais e físicas para se tornar um ícone do esporte, inspirando muitos jovens atletas com deficiência.
Outro atleta notável é a brasileira Débora Menezes. Ela fez história ao conquistar a primeira medalha de ouro para o Brasil em uma competição internacional de taekwondo paralímpico. Débora, que começou sua carreira esportiva em outra modalidade antes de migrar para o taekwondo, enfrenta desafios diários com determinação e resiliência, sendo um exemplo de força e perseverança.
Além deles, o turco Mehmet Sami Sarac também se destaca no cenário do taekwondo paralímpico. Com inúmeras medalhas em campeonatos europeus e mundiais, Mehmet não só elevou o nível do esporte em seu país, mas também contribuiu para a sua popularização entre pessoas com deficiência na Europa.
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