O mineiro Gabriel Araújo, 22, confirmou a expectativa e garantiu nesta quinta-feira, 29, a primeira medalha do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris. Ele terminou a prova final da natação dos 100m costas da classe S2 (limitações físico-motoras) com o tempo de 1min53s67 e levou a medalha do Brasil, a de ouro.
Completaram o pódio Vladimir Danilenko, da delegação de Atletas Paralímpicos Neutros (NPA) com a prata e Alberto Caroly Abarza Diaz, do Chile, com o bronze na Arena Paris La Defense.
“Estou muito feliz, não sei nem como agradecer. Não tenho nem dimensão do que é tudo isso. Meu sorriso está sendo levado para todos os cantos do mundo. Eu me senti em casa. A prova foi perfeita, perfeita, perfeita. As noites de sono que eu e meu treinador perdemos neste ciclo compensaram demais. Tudo o que trabalhei psicologicamente deu certo”, afirmou Gabrielzinho.
Em sua segunda participação em Jogos Paralímpicos, Gabrielzinho tem agora quatro medalhas, sendo três ouros (50m livre, 200m livre, 100m costas) e uma prata (100m costas), sendo três conquistadas em Tóquio 2020.
O mineiro havia disputado os mesmos 100m costas em Tóquio 2020 e conquistado a medalha de prata. No Japão, o mineiro venceu as disputas dos 200m livre e 50m costas, provas que ainda competirá em Paris.
“É uma prova muito difícil, é uma prova que mexe comigo, tanto por ter sido prata (Tóquio), porque é a prova mais difícil pra mim, e eu trabalhei muito pra isso. Eu e meu treinador, a gente trabalhou pra caramba, e a gente fez de tudo pra que essa medalha de prata virasse ouro, e assim, eu tô muito, ficaria muito feliz com ouro, mas do jeito que foi a prova, sem igual, porque eu não nadei, não, eu amassei a prova, eu acabei com a prova, então eu tô feliz demais, e um sonho realizado, e posso gritar que eu sou campeão dos 100 metros costas”, disse Gabrielzinho.
O mineiro venceu a prova apenas um dia depois de ser um dos porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos, ao lado da paulista Beth Gomes, do atletismo, em desfile que percorreu cerca de 2,5 quilômetros, da Champs-Elysées até a Place de la Concorde. Além da final, na noite de quinta-feira em Paris, Gabrielzinho também competiu nas eliminatórias da mesma disputa durante o período da manhã e também obteve o melhor tempo.
Gabriel tem focomelia, doença congênita que impede a formação normal de braços e pernas, e conheceu a natação por meio de um professor de Educação Física da escola onde estudava, nos Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG).
Bronze com Gabriel Bandeira
O paulista Gabriel Bandeira conquistou a medalha de bronze na prova 100m borboleta S14 F masculino. Ele fez 55s08. O ouro ficou com o dinamarquês Alexander Hillhouse e a prata com o britânico William Ellard.
Essa é a quinta medalha de Gabriel Bandeira. Ele ganhou ouro nos 100m borboleta, prata nos 200m livre e 200m medley e bronze no revezamento 4x100m livre misto S14 (deficiência intelectual) nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.
Mais de 1.700 atletas, representando 18 seleções estaduais de todas as regiões do país, estarão…
Crédito: Felipe Almeida Palco perfeito para esportes de montanha, Petrópolis, na região serrana fluminense, sediará…
Paulistano terminou em segundo e o Alphaville em terceiro na disputa com 18 clubes e…
Três atletas do CT Lucas Sousa, de Campinas (SP) brilharam neste domingo conquistando títulos e…
Dia terá café da manhã, play liberado para os atletas amadores e jogos de exibição…
Começa neste sábado, a partir das 8h, no Clube Bahiano de Tênis, em Salvador (BA),…