Com o objetivo de qualificar ainda mais um setor que movimenta bilhões de reais por ano e impacta diretamente a saúde pública, o projeto define critérios técnicos, éticos e formativos para o exercício seguro e responsável da profissão.
O PL não cria uma nova função, mas regulamenta e aprofunda a atuação dos treinadores nas áreas específicas da musculação e do fisiculturismo — modalidades com exigências técnicas e fisiológicas particulares.
Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF/IBGE), mais de 19 milhões de brasileiros praticam musculação regularmente. O fisiculturismo também segue em expansão, com milhares de atletas e grande repercussão em eventos como o Arnold Classic Brasil e o Mr. Olympia.
Mesmo com relevância comprovada, muitos treinadores atuam na informalidade, sem formação ou respaldo legal, o que pode colocar em risco a saúde dos praticantes.
O PL 21/2025 estabelece formação mínima de 500 horas, com foco exclusivo na atuação profissional em musculação e fisiculturismo. O conteúdo programático inclui:
Essa estrutura busca garantir que o profissional esteja preparado tanto para orientar iniciantes quanto para acompanhar atletas de alto rendimento. Atualmente, a Confederação Brasileira de Musculação e Fisiculturismo (CBMF) já oferece cursos específicos de formação e certificação profissional, com foco exclusivo em musculação e fisiculturismo. O PL 21/2025 reconhece e busca consolidar essas iniciativas como referência nacional, promovendo padronização e valorização da profissão.
O artigo 75 da Lei Geral do Esporte já reconhece como treinador esportivo aquele que:
O PL apenas especifica como aplicar esses critérios no universo da musculação e do fisiculturismo.
A ausência de regras claras contribui para:
O PL 21/2025 vem preencher essa lacuna, promovendo um ambiente mais seguro e profissionalizado.
“A musculação e o fisiculturismo têm crescido exponencialmente no Brasil, movimentando a economia e impactando positivamente a saúde da população. Nosso objetivo com esse projeto é garantir que os profissionais dessas áreas sejam devidamente qualificados, valorizados e possam atuar com segurança e respaldo legal”,
afirmou a deputada Renata Abreu.
“O PL 21/2025 dá consequência prática ao que a lei já autoriza, estabelecendo critérios mínimos para formação e atuação dos treinadores. Trata-se de proteger o praticante, valorizar o profissional e alinhar o Brasil às melhores práticas internacionais”, explicou Renata Falcão, idealizadora do projeto e presidente da Comissão de Direito Desportivo da OAB-RJ (Subseção Campo Grande).
Em países como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Espanha, Alemanha e Portugal, a profissão já é regulamentada com base em certificações específicas e critérios técnicos rigorosos.
Organizações internacionais como NSCA, NASM, ACE, REPs e o IPDJ (Portugal) são responsáveis por formar profissionais com competência comprovada. O PL 21/2025 se inspira nesses modelos.
O PL 21/2025 busca posicionar o Brasil no mesmo nível, reconhecendo inclusive o trabalho da CBMF na formação e qualificação de profissionais.
Além de prevenir doenças como hipertensão, diabetes e problemas cardíacos, a musculação melhora o bem-estar físico e mental da população.
O setor fitness movimenta mais de R$ 10 bilhões ao ano, incluindo academias, equipamentos, suplementos e empregos. Com a regulamentação, espera-se:
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