COI cede pressão e adia jogos olímpicos
Jogos paralímpicos também são adiados
Crédito: Greg Martin/IOC
Depois de muita pressão por parte dos atletas e de várias ameaças de boicote de várias federações, o comitê olímpico internacional finalmente cedeu as pressões e adiou para 2021 os jogos olímpicos de Tóquio que estava previsto para começar em 24 de julho de 2020.
A decisão veio após uma reunião entre o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe e o presidente do COI Thomas Bach numa vídeo-conferência onde viram que realizar os jogos em meio a pandemia do coronavírus tornaria impossível manter a segurança dos jogos.
Com a impossibilidade de treinar e de irem atrás de índices olímpicos, atletas de vários lugares do mundo, incluindo do Brasil, pressionaram seus comitês-olímpicos a pressionar a organização dos jogos para o adiamento dos jogos. Não restou opção pelo adiamento dos jogos.
Essa é a primeira vez na história que as olimpíadas estão sendo adiadas para uma data posterior e não canceladas por motivo de guerra como em 1916, 1940 e 1944 na era moderna.
Comitê paralímpico internacional apoia decisão do adiamento de 2020
As paralímpiadas que seriam disputadas após os jogos olímpicos, consequentemente, foram adiadas também para 2021. E o comitê comandando pelo brasileiro Andrew Persons apoiou a decisão tomada pelo COI e pelos jogos.
“Adiar os Jogos Paraolímpicos de Tóquio 2020 como resultado do surto global de COVID-19 é absolutamente a coisa certa a fazer. A saúde e o bem-estar da vida humana devem sempre ser nossa prioridade número um, e realizar um evento esportivo de qualquer tipo durante essa pandemia simplesmente não é possível. O esporte não é a coisa mais importante no momento, preservar a vida humana é. Portanto, é essencial que sejam tomadas todas as medidas para tentar limitar a propagação desta doença” – Declarou.
Chama olímpica ficará em Fukoshima
Após ser acendida na Grécia, a chama olímpica começaria seu tour pela cidade de Fukoshima que havia sido devastada por um tsunami em 2011. Com o cancelamento do revezamento, a chama deverá ficar na cidade como simbolo de mais uma reconstrução que o mundo terá que cumprir.