Rio de Janeiro vai receber três competições de atletismo
Crédito: Divulgação/Governo do Rio
O Rio de Janeiro volta a ser sede de importantes competições de atletismo em 2022, dentre elas o XLI Troféu Brasil Loterias Caixa de Atletismo, a principal competição de clubes da América Latina, que será realizado de 23 a 26 de junho. O Estádio Olímpico Nilton Santos, o Engenhão, ainda receberá o GP Brasil do Continental World Tour, com atletas brasileiros e estrangeiros, dia 1º de maio, e o Pan-Americano Sub-20 de Atletismo, com jovens talentos das Américas, de 3 a 5 de junho.
O anúncio foi feito pelo governador do Estado do Rio Cláudio Castro em cerimônia realizada nesta terça-feira (15/2), no Palácio Guanabara, em que também participaram o secretário de Estado de Esporte e Lazer Gutemberg Fonseca, o presidente da Sul-Americana de Atletismo e integrante da Associação Pan-Americana (APA) Hélio Gesta de Melo, o presidente do Conselho de Administração da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) Wlamir Motta Campos, o CEO da CBAt Claudio Castilho, o presidente da Federação Estadual Rio de Atletismo Robson Maia, Nelson Rocha, diretor Técnico da Ferat, e Marilette Casale, presidente da Associação dos Veteranos de Atletismo do Rio de Janeiro.
O evento contou também com a presença da campeã olímpica Maurren Maggi, dos medalhistas olímpicos Rosangela Santos, Arnaldo Oliveira e Robson Caetano, ídolos do atletismo nacional. E ainda dos atletas Chayenne da Silva e Gabriel Constantino, dos treinadores Marsele Machado, Vânia Valentino e de representantes do atletismo paralímpico.
O Rio realizou o Campeonato Ibero-Americano de Atletismo em maio, evento-teste, para as provas da Olimpíada do Rio, ambos em 2016 – Thiago Braz conquistou o ouro no salto com vara no Engenhão.
O Troféu Brasil do Atletismo teve uma sede no Rio em 2009 – o Engenhão recebeu 700 atletas -, mas compartilhada com a cidade de Bragança Paulista (SP), onde foram realizados o decatlo, o heptatlo e o lançamento do martelo. O último Troféu Brasil feito exclusivamente na cidade do Rio de Janeiro foi em 2002, há vinte anos. O Troféu Brasil é a principal competição de clubes da América Latina e fecha a qualificação para o Mundial do Oregon, em Eugene, nos Estados Unidos, de 15 a 24 de julho, a principal competição do calendário internacional do ano.
O convênio para a realização dos eventos é de R$ 2,3 milhões, mais o repasse de R$ 300 mil para a Ferat realizar eventos estaduais, por meio da CBAt. “E todo esse movimento também tem a participação da Prefeitura do Rio, com o Engenhão, que pode usar algumas datas no estádio e essas datas serão cedidas ao atletismo”, explicou Wlamir Motta Campos.
O governador ainda falou sobre o projeto para recuperar o Célio de Barros e o Júlio Delamare, instalações esportivas do Complexo do Maracanã, e da criação do Bolsa Atleta do Governo do Estado (regulamentada pelo Decreto nº 47.949, de 9/2/2022) para atletas residentes no Rio.
“A Lei de Incentivo ao Esporte é a melhor maneira para que grandes eventos como esses procurem o Rio de Janeiro novamente. Continuaremos trazendo esses eventos de volta ao Estado e cuidando das instalações esportivas fluminenses. Esses espaços têm que ser usados por atletas, paratletas, crianças e jovens de projetos sociais”, disse o governador Cláudio Castro.
“Estou muito feliz porque é a conclusão de um processo, uma articulação exitosa feita pela CBAt e o Governo do Rio. Esses grandes eventos nacional e internacionais no Rio tem um poder catalisador grande de fomentar o atletismo não só no Rio de Janeiro, mas em todo o País e o poder de mostrar para o mercado a força do atletismo tendo em vista que nós realizaremos essas competições no Engenhão, transmitidas pelo Canal Olímpico e talvez por uma rede aberta de TV. O poder de trazer novos atletas, novas equipes, de mostrar a força da modalidade vai se refletir a curto, médio e longo prazos no número de praticantes, de equipes e nos negócios do atletismo”, ressaltou Wlamir Motta Campos.
Informou ainda que a recuperação do Célio de Barros deverá ser feita em parceria entre os Governos do Rio e Federal. “O Estado tem interesse em ‘repatriar’ atletas fluminenses. Temos também a ideia de criar uma equipe de alto rendimento no Rio que pudesse ter os atletas e treinadores”, disse Wlamir.