Alison dos Santos mantém a invencibilidade nos 400 m com barreiras em 2022
Crédito: Carol Coelho/CBAt
Depois de seu excelente desempenho no Campeonato Mundial de Oregon, nos Estados Unidos, quando conquistou a medalha de ouro nos 400 m com barreiras, Alison dos Santos (EC Pinheiros) retomou neste sábado (6/8) a disputa da Liga Diamante, o mais importante circuito mundial de atletismo. Piu voltou a vencer a sua prova, com 47.80, no Memorial Kamila Skolimowska, em Chorzów, na região polonesa de Silésia. Novo recorde da competição. O anterior era dele mesmo, com 48.50, desde 2021.
O atleta paulista, de 22 anos, manteve assim a sua invencibilidade nos 400 m com barreiras em 2022. No Estádio Hayward Field, em Eugene, ele garantiu o ouro no Mundial com o tempo de 46.29, novo recorde sul-americano e a terceira marca mais rápida da história.
Ganhador da medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2021, Alison correu bem e superou o norte-americano Khallifah Rosser, segundo colocado, com 48.30, e o francês Wilfried Happio, quarto colocado no Mundial do Oregon, que ficou com o bronze, com 48.74.
O brasileiro disputa nesta segunda-feira (8/8) os 400 m rasos do Grand Prix da Hungria – Memorial Gyulai István, em Székesfehérvár. A competição é válida pela série ouro do World Continental Tour.
Esta será a segunda prova dos 400 m de Alison na temporada. No dia 16 de abril, em Walnut, nos Estados Unidos, ele correu a distância em 44.54, melhor resultado do ranking nacional. O objetivo é tentar bater o recorde brasileiro de 44.29, que pertence a Sanderlei Parrela, desde o Mundial de Sevilha-1999.
No salto com vara, Thiago Braz, campeão olímpico no Rio-2016, bronze em Tóquio-2021 e recordista sul-americano (6,03 m), não conseguiu saltar a marca de entrada (5,53 m) e ficou sem marca. O ouro foi para o sueco Armand Duplantis, com 6,10 m, seguido do norueguês Sondre Gottormsen, com 5,73, e do filipino Ernest John Obiena, companheiro de treinamento do brasileiro na Itália, também com 5,73 m.
E, nos 200 m, Vitória Rosa (Pinheiros), recordista sul-americana (22.47) terminou em sétimo lugar, com 22.89 (0.2). A jamaicana Shericka Jackson foi a campeã, com 21.45, seguida de Shaunae Miller-Uibo, de Bahamas, com 22.35, e da norte-americana Jenna Prandini, com 22.39.